terça-feira, 1 de dezembro de 2009

breve ensaio sobre a relação entre a perluxidade quântica e a teoria das exposições transfinitas

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Parte-se da premissa que:
 
Construída a base do racionalismo analítico, a partir de um empirismo cimentado na hermenêutica transformativa de elações insofismáveis a cerca de supostos ilogismos e princípios fusionais, onde a lógica mítica afasta o véu da incongruência dos conjuntos enumeráveis permeada de números transfinitos. Ora, dentro de uma ótica axiomática, os teoremas abstratos  confundem-se propositadamente com os paradoxos dogmáticos, como bem intentam os cânones do pós-estruturalismo científico.

Lança-se a suspeita se realmente:
  • Existe direta e cognitiva relação entre a topologia sólida e a psicanálise de Lacan?
  • Existe direta e cognitiva relação entre a teoria da relatividade e a sociologia de Deleuze?
  • Existe direta e cognitiva relação entre as pressuposições da semiótica e a sociologia de Latour?

Mas, a rigor:
Existe alguma razão específica para o uso & abuso da profusão verborrágica e ostentação da erudição superficial nas manifestações literárias de alguns escritores?

Tudo leva a crer que:
Este ou aquele, ao empregarem terminologias pseudocientíficas, alheios ao real significados das palavras e sem justificativas conceituais ou fundamentadas, na verdade estão querendo transferir ao leitor a imagem de que são indivíduos dotados de vasta cultura, eminências do conhecimento, do saber e conhecer, capazes de impressionar pela intimidação e postura insuspeita.
 
Pois in Dictos:
Fala demais por não ter nada a dizer :
- porque falar não é dizer;
 
Se muitas vezes os textos parecem incompreensíveis deve-se à excelente razão que não querem dizer absolutamente nada :
- porque pode-se ofuscar a visão do leigo com o espetáculo da forma dificultando-lhe a percepção da essência;

A nobre arte de não usar duas palavras onde uma bastaria :
- porque um conjunto de palavras desconexas faz o mesmo sentido de nenhuma.
Nisto, concluo que:
Eu, que, sem ter o que dizer, posso expor diversas teorias sobre o Nada.

domingo, 25 de outubro de 2009

Ajuda ao próximo

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Quem sempre ajuda o próximo, mantém próximo quem sempre precisa de ajuda

sábado, 10 de outubro de 2009

Crise VII

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De uma coisa temos fartura, miséria. Estamos escassos de poder, é certo, e a felicidade não é prato de todo dia, mas também convenhamos, não se pode querer tudo ao mesmo tempo, não é mesmo?

Crise VI

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Estatísticas indicam que aumentou a expectativa de vida dos brasileiros, o que diminuiu foi a expectativa do que os brasileiros esperam da vida.

Crise V

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Estão cada vez mais raros os avanços sociais. Nos dias de hoje, não perder aquilo o que já temos constitui-se em enorme conquista.

Crise IV

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Crise. Desemprego. Depressão. Recessão. Fome. Injustiça social. Há muito tempo estas palavras compõe o vocabulário dos pessimistas. O que me preocupa que estamos chegando a um tempo em que elas estão deixando de ser apenas palavras.

Crise III

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O mundo está dividido entre os que vivem a crise e os que vivem a expectativa de viver a crise. E foi dividido exatamente pelos que causaram a crise.